" Na noite de sábado por volta das 20:30 horas fui a uma padaria localizada na Av Mandacarú, nas proximidades do posto de Saúde Mandacarú e aconteceu uma coisa que eu fiquei muito revoltado.
Fiz o pedido e me dirigi ao caixa para pagar. No caixa havia o proprietário da padaria, um senhor de aproximadamente em 55 anos e uma funcionária. Na minha frente, um cliente de aproximadamente uns 60 anos. Esse cliente comprou alguns produtos e entre eles um pequeno pacote do que me parecia mussarela ou presunto. O preço que veio na etiqueta era de R$ 27,40. Estava errado, provavelmente a funcionária que o atendeu digitou um número a mais. O que ele deveria págar era R$ 2,74.
O dono da padaria percebeu o erro e se desculpou com o cliente em alto e bom tom, bem irônico, com o seguinte comentário:
"A menina errou. É que vai dando essa hora (próximo a hora de fechar) elas tão com vontade de dar e erram tudo".
Fiquei indignado, entrei na conversa e disse a ele:
"Com licença, ouvi o que o senhor falou e o senhor deveria ter mais respeito com suas funcionárias".
Ele ainda quis encrespar: "Você tá querendo arrumar confusão, por que eu não falei com você?
Eu respondi que embora ele não tiuvesse falado comigo eu ouvi o que ele falou, inclusive com uma funcionária ao seu lado e que muitas pessoas iriam ficar sabendo de como ele tratava suas funcionárias.
Fiquei indignado mesmo. Se o cara trata as funcionárias dessa forma para os clientes, imagina como ele não deve tratá-las no dia a dia. Elas estão lá trabalhando honestamente, enchendo o bolso do patrão e são tratadas desse jeito.
A mulher sofre de uma opressão machista violenta. Na escola, em casa, no trabalho, enfim no seu dia a dia na sociedade. Acredito que as pessoas deveriam combater esse tipo de machismo e opressão.
Da minha parte eu nunca mais entro nessa padaria.
2 comentários:
MUITO BEM RICARDI; TEMOS QUE REAGIR DIANTE DOS ABUSOS COMETIDOS POR QUEM ACHA QUE É MAIOR OU MELHOR DO QUE OS OUTROS.
TEM GENTE QUE FALA PELOS COTOVELOS.
Concordo com Aguinaldo,mas pode haver poréns nesse fato,se a moça(ou as moças)estão acostumadas a esse tipo(indecoroso) de tratamento vindo do patrão,e ainda estão lá,não faz sentido.Isso se enquadra em várias leis como Assédio Moral,Difamação e Calúnia,enfim,certamente não precisam ser humilhadas em público como se fossem "umazinha qulaquer".Mas se condizem com isso precisam "acordar pra vida",ou vão acabar fazendo como algumas mulheres que se expõe ao ridículo perante uma sociedade inteira;Caso alguém não tenha lido O Diário hoje com atenção,eu relembro essa notícia indecorosa que foi publicada.Leiam:
(Mulher que exige prisão do marido após agressão paga fiança para tirá-lo da cadeia)
Atacada pelo marido com um soco no olho e uma violenta cabeçada no rosto, uma dona de casa de 25 anos acionou a Polícia Militar (PM) e exigiu que o agressor fosse preso. O fato aconteceu nas primeiras horas da manhã de domingo (18) em uma residência localizada na Vila Esperança, em Maringá.
Conduzido ao plantão da 9ª Subdivisão Policial (SDP), o homem, de 28 anos, contou ao delegado que a mulher o teria atacado com uma mordida e unhadas após ele ter chegado em casa no fim da madrugada. “Dei mesmo um soco e uma cabeçada nela na hora da briga”, confessou o marido. Para surpresa da polícia, a mulher recuou na denúncia e se ofereceu para pagar a fiança de R$ 500 – sem a qual o marido poderia ficar preso.
O casal teria sido visto deixando a delegacia de mãos dadas. Um caso de agressão semelhante, em que a esposa deu queixa contra o cônjuge e depois se arrependeu, aconteceu na quarta-feira (14). Depois de ser espancada estuprada pelo próprio marido, no Jardim América, uma dona de casa de 44 anos se recusou a representar criminalmente contra o pai de sua filha.
Roberto Silva
rsilva@odiariomaringa.com.br
*As pessoas as vezes são mesmo muito estranhas,e suas atitudes então nem se fala,como diz o inverso:as vezes os meios justificam os fins!!
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