Inicialmenete é importante cuidar melhor do nome. No lugar de 'lei seca' o que se pede é uma regularização em relação ao uso do espaço público em Paiçandu, o que inclui horários e condições de funcionamento de bares e lanchonetes. Como se vê, regular o consumo de álcool, mas não só. Não é o único abuso! Há também uso abusivo das calçadas, sons altos próximo às residências, condições de higiene, segurança aos fregueses de bares, os menores que compram álcool e cigarros sem serem incomodados. Um exemplo de abuso: depois duma noitada na Av. Curitiba é comum vermos os servidores públicos recolhendo o lixo que ficou, com grande volume de copos descartáveis ou outro expediente para vender cerveja, os donos dos bares da Curitiba deveriam se responsabilizar por essa limpeza. Não são eles que sujam?
Ainda mais três coisas a respeito:
1)O conceito de coisa pública. Parece que este conceito é muito frágil em nossas consciências. O Público se refere nem o que é meu nem o que é do governo, mas ao que é nosso, o cumum. É o espaço de todos, não um canteiro de oportunidade para o meu lucro pessoal que posso dispor ao meu bel prazer. E no seu uso há conflitos que devem ser regulado pela autoridade constituida, por isso a necessidade de leis que indicam deveres e direitos do cidadão. Paiçandu não é nem o quintal de alguém nem terra de ninguém, é uma cidade e deve assumir-se como tal.
2) Saindo da AV. Curitiba, também nos bairros há muito abuso quanto ao uso das calçadas e som alto, o dono do bar e da lanchonte, para "pagar suas contas" e "ganhar seu pão", sente-se no direito de colocar mesas e cadeiras na calçada, até das casas vizinhas, fazer um show com musica alta até de madrugada, atrapalhando o descanço do também trabalhador que quer pagar suas contas e ganhar seu pão. O que vamos fazer, deixar que os dois se entendam e vença o mais forte? Até quando um cidadão pode aguentar ter seus legítimos direitos violados?
3)O óbvio. Para uma lei deve haver mecanismos para que ela seja obedecida. Neste caso, o comandante do quarto batalhão de Maringá comprometeu-se em aplicar em parceiria com a prefeitura, vigilância sanitária, conselho tutelar, corpo de bombeiros a força tarefa de fiscalização. O comandante solicitou na reunião, que eu estava presente, aos vereadores que fizessem a lei, ao poder executivo a assinatura de um convênio e a partir daí a fiscalização de cada orgão teria o apoio da polícia militar.
Como se vê Paiçandu é uma cidade. E todos devem se responsabilizar para que ela seja de todos.
Genivaldo Ubinge é Padre da Paróquia de Paiçandu.
1)O conceito de coisa pública. Parece que este conceito é muito frágil em nossas consciências. O Público se refere nem o que é meu nem o que é do governo, mas ao que é nosso, o cumum. É o espaço de todos, não um canteiro de oportunidade para o meu lucro pessoal que posso dispor ao meu bel prazer. E no seu uso há conflitos que devem ser regulado pela autoridade constituida, por isso a necessidade de leis que indicam deveres e direitos do cidadão. Paiçandu não é nem o quintal de alguém nem terra de ninguém, é uma cidade e deve assumir-se como tal.
2) Saindo da AV. Curitiba, também nos bairros há muito abuso quanto ao uso das calçadas e som alto, o dono do bar e da lanchonte, para "pagar suas contas" e "ganhar seu pão", sente-se no direito de colocar mesas e cadeiras na calçada, até das casas vizinhas, fazer um show com musica alta até de madrugada, atrapalhando o descanço do também trabalhador que quer pagar suas contas e ganhar seu pão. O que vamos fazer, deixar que os dois se entendam e vença o mais forte? Até quando um cidadão pode aguentar ter seus legítimos direitos violados?
3)O óbvio. Para uma lei deve haver mecanismos para que ela seja obedecida. Neste caso, o comandante do quarto batalhão de Maringá comprometeu-se em aplicar em parceiria com a prefeitura, vigilância sanitária, conselho tutelar, corpo de bombeiros a força tarefa de fiscalização. O comandante solicitou na reunião, que eu estava presente, aos vereadores que fizessem a lei, ao poder executivo a assinatura de um convênio e a partir daí a fiscalização de cada orgão teria o apoio da polícia militar.
Como se vê Paiçandu é uma cidade. E todos devem se responsabilizar para que ela seja de todos.
Genivaldo Ubinge é Padre da Paróquia de Paiçandu.
Um comentário:
Sábias palavra do padre Genivaldo.
Meu recado a vcs do Blog: Estão de parabéns, não os conheço, mas tenho acompanhado vosso trabalho, não é qualquer cidade que dispõe de uma pagina assim. que trata de forma criteriosa os fatos locais, e abre espaço para outras opiniões.
continuem nesse caminho.
Postar um comentário