14 de agosto de 2009

Nós e o Padre Ângelo

Na postagem "Banzai, padre Banki!" o César contou algumas passagens envolvendo nosso querido Padre Ângelo, então me lembrei de "algumas" acontecidas comigo, lá vai:
-Todo sábado participávamos da missa com o Coral Renascer, e uma vez por mês éramos responsáveis pela liturgia. Era como um relógio, o padre atendia as confissões antes da missa e depois se dirigia ao altar (nos fundos), nesse tempo o "Comentarista" deveria dar boas vindas, ou seja, dar início a celebração, então o padre tocava o sino e era iniciada a missa.
Todo sábado era assim. Mas...
Naquele dia "eu" era o Comentarista. Quando o padre saiu do confessionário, corri ao microfone e fiz a acolhida, todo alegre... E aguardei o sino, para complementar e começarmos o canto inicial!
Aguardei...
Aguardei...
Uma ministra chegou ao meu ouvido e falou: Leandro o padre quer falar com você.
Meu Deus... Eu pensei, e a igreja lotada, todo mundo na expectativa.
Saí tremendo e fui ver o que tinha acontecido. Dei de cara com o Padre Ângelo apontando no relógio e falando:
- Ainda não são sete horas, a missa deve começar sete horas!
Voltei e fiquei como uma estátua, o povo sem entender nada.
Um minuto depois o sino tocou, o coral cantou, e o padre apareceu sorridente para procissão inicial.
Eu gaguejei a missa inteira, e aquele foi o minuto mais longo da minha vida...
Como dizemos: "Passei um carão”!
Depois disso me tornei o cara mais pontual do mundo! Sete horas são sete horas e nada mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse é o padre nosso de cada dia